Por algum tempo, os millennials, pessoas nascidas entre 1980 e 1994, em média, foram vistos como uma geração empreendedora. Com o passar do tempo, isso pode estar sendo modificado. Já que a Geração Z pode estar assumindo esse protagonismo.
É o que indica Chidike Samuelson, empreendedor, advogado e colunista da Entrepreneur. Na sua visão, a Geração Z possui mais a oferecer ao sistema do empreendedorismo do que muita gente presume. Para o colunista, essa geração oferece alterações importantes para o mundo dos negócios, não apenas no conceito, mas também na quantidade.
Um estudo recente realizado pelo Gallup Student apontou que 40% dos alunos norte-americanos entre o 5º ano do ensino fundamental e o último ano do ensino médio querem ser empreendedores. “Nesse ritmo, não é difícil imaginar a Geração Z se tornando a verdadeira geração empreendedora”, diz em sua coluna.
Só que as modificações ultrapassam o pensamento de ter o próprio negócio. Conforme o especialista, esses jovens se diferenciam por algumas particularidades, como a adequação mais fácil e a disrupção.
Características empreendedoras da Geração Z
Começar cedo
Esses jovens iniciam bem cedo. Isso ocorre porque muitos são filhos de empreendedores, algo que os motiva a lutar por seus intuitos desde muito cedo.
“É possível notar que os jovens dessa geração começam cedo. Muito se dá por eles serem filhos de empreendedores, o que os inspirou desde muito novos a correr atrás dos seus sonhos”.
Boa parte dos millennials passou a ousar no decorrer da faculdade, enquanto os jovens da Z fizeram isso ainda no colégio. Isso porque os benefícios são notáveis: investidores estão dispostos a colocar dinheiro em negócios de pessoas mais jovens do que velhos, porque tendem a se tornar melhores empresários no futuro.
Pensamento colaborativo
A Geração Z segue procurando por ajuda na sua evolução como empreendedor, mas faz isso em plataformas sociais. São pessoas que procuram se informar nas redes sociais, como Facebook, Instagram e Youtube com conteúdo de qualidade. Sendo assim, eles criam uma relação mais próxima com o seu público.
Disrupção
“Se não for diferente, não é legal”. Para o empreendedor, essa é a intenção. Não importa o segmento, os empreendedores desse contexto visam reinventar e alterar de maneira considerável processos já formalizados.
Isso porque a tendência é muito mais séria do que se pensava. “Vamos ver um dilúvio de ideias e negócios criativos na próxima década.”
Adaptáveis
Nos últimos anos, mesmo que muitas ideias tenham sido desenvolvidas pela Geração Z, poucas plataformas globais foram criadas. A percepção é que esses jovens podem não estar em negócios tão gigantescos e expansivos.
Só que isso não quer dizer que não se importam com o serviço realizado por essas mídias. Um bom exemplo é o número de empreendedores que utilizam o Youtube para ganhar dinheiro ou que usam a Amazon para alavancar as suas vendas. “Essa geração fantástica está fazendo muito bem e adoraria ver mais. É revigorante assistir à evolução acontecer”, diz Samuelson.