Nesta quarta-feira, 10, o Instagram comunicou oficialmente uma alteração na moderação do material encaminhada em mensagens privadas (DMs) na rede social. A informação foi divulgada em uma postagem no blog oficial da plataforma.
Sendo assim, não há mais conversa: contas que forem flagradas encaminhando conteúdo abusivo ou considerado como um discurso de ódio a outros perfis serão sumariamente eliminados do serviço.
Caso essa seja a primeira vez em que a pessoa é penalizada, ela será proibida de enviar outros recados por um espaço de tempo. Em caso de novo problema, a conta será deletada.
Vale salientar a plataforma vai aumentar os mecanismos de identificação de fakes criados para esse tipo de atividade. A mídia social afirmou que vai penalizar as contas falsas, desenvolvidas apenas para encaminhar uma série de recados abusivos a outros integrantes da plataformas.
Racismo no futebol motivou mudança na postura
Casos de racismo no futebol da Inglaterra foram apresentados pelo Instagram como uma das situações mais recentes que incentivaram a alteração da política da mídia social. Além das ações tomadas de forma interna, a plataforma vai acionar as autoridades policiais quando for possível, começando a atuar desta maneira no Reino Unido.
Com as mensagens diretas possuem material privado, o Instagram não tem a capacidade de evitar o envio de inúmeros conteúdos ofensivos em relação a identificação política, etnia, religião, aparência, entre outros temas.
Só que a companhia atua com filtros, configurações especificas para usuários de alta importância e funcionalidades de inteligência artificial (AI) que reconhecem alguns termos e padrões de envios seguidos.
Situação do Instagram
O Instagram completou uma década de existência em outubro de 2020. A primeira vez que chamou atenção ocorreu em 2012 ao ser comprado por 1 bilhão de dólares pelo Facebook, quando tinha somente 30 milhões de usuários e sequer tinha vesão para Android.
No momento, são um bilhão de usuários ativos por mês: o Instagram já é a quinta rede social mais famosa do planeta, atrás do próprio Facebook (2,6 bilhões de usuários), do YouTube (2 bilhões), do WhatsApp (2 bilhões) e do WeChat (1,2 bilhão). Aliás, este é um dos poucos dados oficiais divulgados pelo aplicativo.
