O novo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central do Brasil, o Pix alcançou a marca de 100 milhões de chaves nessa quinta-feira, 3, de acordo com informações da Agencia Brasil.

A chave, devidamente cadastrada, em um banco ou outra instituição financeira, oportuniza a identificação da conta para recebimento de pagamentos e transferências de maneira ágil e segura.

Afinal, a chave pode ser feita com os números do CPF (pessoas) ou do CNPJ (empresas), e-mail, número de celular ou chave aleatória – sequência alfanumérica usada por usuários que não desejem relacionar os seus dados pessoas as informações de sua conta.

Além disso, o recebedor ainda pode gerar QR Codes para receber alguns pagamentos. Outra função possível é fazer o pagamento ou a transferência sem a chave, só que nessa situação, é indispensável inserir os dados bancário da pessoa em questão.

Segundo o Banco Central, o Pix é gratuito para pessoas físicas nas transferências e nas compras. E cada conta de um cidadão pode envolver até cinco chaves. A situação se altera quando se refere a uma conta de pessoa jurídica.

Uma pessoa jurídica pode fazer até 20 chaves por conta. Os bancos ainda terão a possibilidade de fazer cobranças de companhias tanto no encaminhamento quanto no recebimento de dinheiro no uso de Pix. Os serviços complementares vinculados ao pagamento e ao recebimento de valores também podem ser cobrados.

Novidades na operação do Pix

Recentemente, o Banco Central e a Receita Federal também informaram que as companhias poderão pagar as suas pendências com o Fisco com a utilização do Pix. Campos Neto, presidente do Banco Central explicou que o novo sistema está de acordo com a evolução do processo de pagamentos em todo o mundo e atende à demanda por um modelo barato, seguro e aberto.

“O Pix tem essas características. Tem uma característica de ser uma transferência muito barata, vai gerar novos modelos de negócio, vai baixar o custo operacional de pequenas empresas. Então, entendemos que o Pix veio para ficar e continuará crescendo. Vai ser uma forma de pagamento que vai gerar inclusão, melhoria no custo operacional das pessoas e das empresas”, concluiu.