O Clubhouse, serviço que fornece salas de conversas por áudio desde o primeiro trimestre do ano passado, comunicou neste domingo, 18, que finalizou uma nova arrecadação de investimento que, de acordo com a Bloomberg, aumentou o valor da companhia para 4 bilhões de dólares.

A empresa detalhou no seu blog oficial que fechou uma campanha de captação de recursos visando “acolher mais usuários”, “fortalecer sua infraestrutura” e “apoiar os criadores” a partir da organização de discussões ao vivo. “Crescemos muito mais rápido do que esperávamos, à medida que o Clubhouse se espalhava” pelo mundo, observa o texto.

Vale salientar que os servidores da plataforma registraram falhas e os algoritmos desenvolvidos inicialmente não funcionam plenamente, apontou a companhia, por isso, retornou a solicitou aos investidores novos recursos, desta vez liderada pela firma de capital de risco Andreessen Horowitz e a inclusão do dos fundos DST Global e Tiger Global e o empresário Elad Gil.

Todavia, a empresa que comanda a plataforma Clubhouse não informou as quantias envolvidas, só que a tratativa rendeu a mídia social uma avaliação de aproximadamente 4 bilhões de dólares, quatro vezes mais que em janeiro deste ano, conforme a agência Bloomberg, que cita fontes próximas às negociações.

Criação, expansão e possíveis ‘cópias’ do Clubhouse

O aplicativo, disponível para usuários de iPhone e unicamente por convite, oportuniza escutar conversas ao vivo, e em determinados momentos, interagir. Tirando proveito do momento da necessidade de isolamento social em função da pandemia do novo coronavírus e da participação de celebridades de repercussão mundial, o aplicativo está se saindo bem.

Ou seja, a plataforma está conseguindo boas negociações, sejam questionamentos e sondagens de investidores interessados, conversas de amigos ou entrevistas com personalidades. Com a sua estrutura operacional baseada na cidade norte-americana de San Francisco, o Clubhouse foi criado por Paul Davison e Rohan Seth por meio da Alpha Exploration.

Além disso, outras mídias já estão trabalhando para apresentar as suas próprias versões deste formado de mídia. O Facebook de maneira discreta lançou em período de teste um aplicativo de audioconferência, o Hotline, no começo deste mês. E o Twitter, por sua vez, está realizando testes para a sua funcionalidade Spaces desde dezembro do ano passado.