Nesta terça-feira, 25, o Youtube começou a encaminhar notificações para os seus usuários apontando as alterações nos Termos de Serviço da plataforma. Entre as principais mudanças, o site poderá monetizar qualquer tipo de vídeo, mesmo as produções daqueles que não são vinculados ao programa de parcerias.
Mesmo assim, o criador de conteúdo terá obrigatoriamente o direito de ser remunerado por isso. “Você concede ao YouTube o direito de monetização sobre seu Conteúdo no Serviço. Isso inclui a veiculação de anúncios no Conteúdo ou a aplicação da cobrança de uma tarifa de acesso para os usuários. Este Contrato não concede a você o direito de pagamento referente ao que foi citado acima”, informa os novos termos.
Além disso, a plataforma frisou que essas novas regras estarão em vigor no começo do mês de junho para os usuários de fora dos Estados Unidos, contemplando os usuários no Brasil. Daqui por diante, qualquer tipo de que usuário tiver direito do Youtube, conforme o acordo com a plataforma (os Clubes, Super Chat e Programa de Parcerias) será avaliado como royalty.
Isso quer dizer que se for determinado por alguma legislação local, o Google “reterá tributos sobre esses pagamentos”. Para aqueles internautas que somem assistem aos vídeos, a plataforma do Google explicou que essas mudanças “não deverão afetar de maneira significativa como você acessa e usa os serviços”.
Além dessas modificações referentes aos pagamentos dos criadores de conteúdo, o Youtube pontuou que esses novos Termos de Serviços descrevem “não é permitido coletar nenhuma informação que possa identificar alguém sem a permissão desta pessoa”. A norma tem a finalidade de evitar o reconhecimento facial dentro do próprio site.
Sobre o Youtube
Conforme reportagem do Estadão, o Youtube possui mais de dois bilhões de pessoas ligadas e que aproveitam o material da plataforma mensalmente. Todos os dias, as pessoas consomem mais de bilhão de horas de vídeos e contabilizam bilhões de visualizações. No território nacional, o Youtube fechou o ano passado com mais de 105 milhões de usuários por mês.