Um estudo produzido pelo Sebrae apontou que cerca de um milhão de novas empresas foram criados entre os meses de janeiro e abril de 2021 no território nacional. No decorrer de 2020, foram contabilizados aproximadamente quatro milhões de novos CNPJ com registro.
No primeiro lugar da lista aparece o comércio varejista de roupas e acessórios com cerca de 56 mil novos CNPJ criados neste ano. Nos últimos anos, a prática está aparecendo entre as mais buscadas pelos empreendedores brasileiros.
Na segunda posição do ranking das 10 práticas econômicas com mais CNPJ abertos neste ano, se encontra a realização de vendas, com cerca de 46 mil novas pequenas empresas, seguido pelos segmento de beleza, envolvendo as funções de cabeleireiro, de manicure e pedicure.
Confira as 10 atividades econômicas das pequenas empresas
1. Comércio varejista de vestuário e acessórios – 56 mil
2. Promoção de Vendas – 46 mil
3. Cabeleireiro, manicure e pedicure – 36,5 mil
4. Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar – 32,5 mil
5. Obras de alvenaria – 32 mil
6. Serviços de documentação e apoio administrativo – 29,5 mil
7. Restaurantes – 28 mil
8. Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares – 24 mil
9. Transporte de cargas – 22 mil
10. Comércio Varejista de bebidas – 21 mil
Situação do mercado de trabalho no Brasil
No entanto, a situação no mercado de trabalho nacional está em uma situação bastante complicada após mais um ano de pandemia, de acordo com Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O nível de desocupação do país cresceu de 13,9% do último trimestre do ano passado para um pico de 14,7% no primeiro trimestre de 2021, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo IBGE.
“Aumentar a desocupação no primeiro trimestre de cada ano não é uma situação específica desse ano de 2021, é um comportamento relativamente esperado para esse momento do ano. O que a gente tem é que essa sazonalidade pode estar sendo reforçada pelo acúmulo que a gente vem tendo ao longo de 2020 de uma queda muito significativa de pessoas ocupadas, na medida que o tempo vai passando, e as pessoas passem a pressionar mais o mercado de trabalho em busca de ocupação”, disse Adriana Beringuy.
Vale salientar que o Brasil bateu um recorde negativo de 14,805 milhões de pessoas desempregadas no trimestre finalizado em março, 880 mil pessoas a mais a procura de um posto de trabalho em comparação com o trimestre concluído em dezembro. Em comparação a março do ano passado, a quantidade de desempregado subiu 15,2%, 1,956 milhão de pessoas procurando vagas de emprego.