Recentemente, o Facebook revelou que está aperfeiçoando uma solução para oportunizar que as marcas impeçam que as suas publicações de publicidade sejam vinculadas em feeds juntamente com material aos quais eles não gostariam de ter qualquer tipo de ligação.

A tendência é que um grupo de empresas e empreendedores comece a participar de testes de “controles de exclusão de tópicos” em breve, que estão sendo aperfeiçoados pela mídia social, de acordo com uma publicação oficial.

“Esses controles ajudarão a lidar com as preocupações dos anunciantes sobre a exibição de seus anúncios no feed de notícias ao lado de certos assuntos com base em suas preferências de adequação de marca”, afirmou o Facebook.

A empresa de gigante oferece um exemplo de uma companhia de material esportivo que poderia utilizar essa possibilidade não mostrar a sua propaganda junto com conteúdo que se encaixasse na categoria de “crime e tragédia”.

Essa alteração ocorre a partir de uma pressão sobre a companhia por parte dos próprios anunciantes, que procuram evitam postagens polêmicas e toxicas na plataforma. “O desenvolvimento deste produto, bem como o teste e o aprendizado no feed de notícias, levarão grande parte do ano”, explicou o Facebook.

A mensagem compartilhada pela companhia ainda dizia que “Esses são novos controles e é importante que os desenvolvamos com garantias para proteger a privacidade das pessoas à medida que avançamos.”

Vale salientar que o Facebook fatura a maioria dos seus rendimentos com propaganda e está empenhado em reduzir a disseminação do discurso de ódio e do compartilhamento de notícias falsas na sua rede. Por isso, a empresa está tomando algumas medidas nos últimos tempos a fim de se alinhar com essa nova política e ajustar algumas condutas.

Facebook altera postura para tentar combater notícias falsas

Por exemplo, a rede social pretende parar de recomendar que os usuários se juntem a grupos políticos e cívicos a “longo prazo”. A empresa já deixou de indicar os grupos aos usuários durante a corrida presidencial de 2020 nos Estados Unidos, vencida por Joe Biden contra Donald Trump.

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, declarou que a mudança se tornará permanente. “Agora pretendemos manter os grupos cívicos e políticos fora de recomendações para o longo prazo, e pretendemos estender essa política globalmente”, disse ele.

Além disso, a empresa planeja reduzir “a quantidade de conteúdo político” que aparece no feed de notícias do Facebook. “Um dos principais comentários que estamos ouvindo de nossa comunidade agora é que as pessoas não querem que a política e a luta se apropriem de sua experiência em nossos serviços”, disse ele. “Portanto, um dos temas deste ano é que continuaremos a nos concentrar em ajudar milhões de pessoas a participarem de comunidades saudáveis”, finalizou.