WhatsApp pediu liberação do Banco Central para efetuar pagamentos

O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp solicitou que está negociando com o Banco Central para ter a aprovação como um mecanismo iniciador de pagamento. Essa categoria foi desenvolvida a partir de outubro do passado pelo próprio Banco Central e pode servir como uma brecha para que o aplicativo ingresse nesse segmento de transferências de uma vez.

As informações foram anunciadas inicialmente pelo jornal O Estado de São Paulo e confirmadas também pelo IstoÉ Dinheiro. A tendência é que a instituição financeira responda ao requerimento do aplicativo ainda no primeiro semestre deste ano.

Vale lembrar que o aplicativo faz parte do grupo Facebook e chegou a anunciar que iniciaria operações com dinheiro em junho do ano passado. Entretanto, poucos dias depois, o Cade e o Banco Central cancelaram a operação, defendendo que necessitavam analisar todas as questões referentes a privacidade dos usuários e a competitividade do mercado.

De lá para cá, o Banco Central chegou a liberar a solução PIX, que oportuniza a realização de transferências e pagamentos para pessoas físicas e jurídicas de maneira ágil e sem qualquer limitação de tempo ou dia. O PIX está completando três meses de operação no Brasil e tem sido considerado um verdadeiro sucesso pelo segmento.

Usuários do WhatsApp no Brasil

Caso o WhatsApp consiga a liberação para inserir essa possibilidade para realização de pagamentos, o mercado brasileiro conta com um potencial gigantesco. Afinal, essa é a plataforma social de mensagens mais famosa entre a população nacional e quase todos que possuem um smartphone tem o aplicativo instalado.

WhatsApp pediu liberação do Banco Central para efetuar pagamentos

De acordo com as estatísticas mais recentes, cerca de 120 brasileiros possuem conta no WhatsApp nos dias de hoje. No entanto, essa popularidade pode ter sofrido alguns golpes nos últimos meses devido ao anúncio de mudanças na política de privacidade do aplicativo, que mencionava uma integração com o Facebook.

Muita gente estava optando por aderir a outros softwares, como Telegram e Signal. Com o adiamento dessas alterações, a tendência é que esse abandono da ferramenta seja contido. Todavia, a debandada pode voltar a acontecer se a empresa não esclarecer devidamente o que pretende mudar com essa nova política.

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