Com milhões de pessoas passando muito mais tempo dentro de casa, o ano passado representou um aumento gigantesco para o Youtube. Neste espaço de tempo, a plataforma de vídeos contabilizou uma alta de 25% no período de consumo dos seus vídeos em todo o planeta.
Neste ano, o intuito do serviço é conservar esse ritmo. Só que para alcançar esse intuito, o Youtube visa até aumentar fontes de receita oferecidas para os produtores de conteúdo. Ao menos, foi o que comentou Susan Wojcicki, CEO do YouTube.
A executiva salientou que, apesar do ano passado ter sido um momento complexo em função de tudo o que aconteceu com a pandemia, a quantidade de canais que entraram no YouTube Partner Program (YPP) em 2020 mais do que dobro. É por esse programa que um canal pode receber dinheiro com propaganda ou assinaturas do Youtube Premium.
Na verdade, o resultado disso já poderia ser constatado antes do ano passado. De acordo com um estudo da Oxford Economics, o Youtube frisou que, em 2019, o seu sistema repassou aproximadamente 16 bilhões de dólares para PIB dos Estados Unidos, um valor que corresponde a 345.000 empregos em tempo integral.
No mesmo período, o programa de parcerias da plataformas também repassou em torno de 1,4 bilhão para PIB britânico e € 515 milhões para o PIB francês, somente para repassar alguns exemplos que fogem do cenário dos Estados Unidos.
Youtube promete apoiar mais produtores de conteúdo
Wojcicki sugere em apoiar mais os produtores de conteúdo aprimorando a transparência sobre as políticas do serviço que estão em vigor, ou seja, tudo o que pode ou não ser feito na plataforma e criando formas extras de receita.
Mas, como fazer tudo? Ainda não explicado. Só que o Youtube argumentou que os produtores de conteúdo acham cada vez mais formas de obter renda, dando como exemplo que em 2020, a quantidade de canais que cresceram a arrecadação usando ferramenta como Super Chat, Super Sticker e Clube de Canais triplicou.
Ao que tudo indica, a plataforma de vídeos deve incentivar ainda mais a utilizar desses itens.