O país está em um momento de acelerada movimentação financeira e variação dos negócios no setor de comércio virtual. Essa e uma das conclusões apontadas pela pesquisa Scape Report E-commerce 2020, anunciada recentemente pela organização de consultoria Pipeline Capital.
Segundo o levantamento, o Brasil já conta com 598 companhias em nove distintos setores de e-commerce, entre empresas de grande porte e startups. O segmento de marketing e vendas (28%) é o que possui maior adesão, contando com serviços como veículos de comunicação, serviços de fidelidade e plataformas de gestão.
De acordo com a Exame, outros setores do comércio eletrônico que possuem negócios no território nacional abrangem manutenção e desenvolvimento de plataformas, melos de pagamento, gestação de operações, logística, atendimento a clientes (SAC), marketplaces e recursos de segurança.
Além disso, as possibilidades também são bem positivas para aqueles que já atuam no mercado de e-commerce ou tem intenção de entrar nessa área. Isso porque as ações de isolamento social e os fechamentos parciais do comércio tradicional conduziram a uma maior busca por esse segmento, o que ampliou o trabalho das companhias.
A quantidade de solicitações aumentou 40% no último ano, sendo que essa tendência deve persistir ainda neste novo ano. O relatório pode ser conferido na integra por qualquer pessoa. Para acessar, é só entrar na plataforma da Pipeline Capital e inserir as informações solicitar no cadastro.
E-commerce foi alternativa para 70% das pequenas empresas superarem a crise
Vale salientar que o e-commerce foi a maneira achada pela maioria das pequenas empresas para lidar pela pandemia. De acordo com a 9ª edição da pesquisa “O Impacto da Pandemia de Coronavírus”, elaborada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sete em cada dez empresas já trabalham nas redes sociais, aplicativos ou internet para impulsionar suas vendas.
Em determinadas atividades, a quantidade de negócios no setor online teve um salto acima de 20%, 20%, como é o caso dos segmentos de energia, que apresentou aumento de 37%; beleza, com 27%; bem como educação e construção civil, que viram o número de empresas ativas nesse ambiente crescer em 20%.
“Com as restrições de abertura e com o isolamento, os pequenos negócios tiveram que inovar e mudar a forma de vender e de divulgar seus produtos e serviços. A internet tem sido uma grande aliada na sobrevivência de inúmeros negócios no país”, disse o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Além disso, o WhatsApp foi a ferramenta favorita dos empresários que entraram no mundo online a fim de alavancar as suas vendas, com 84% dos entrevistados.